sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ser o seu próprio Mestre


"O verdadeiro culto não consiste em oferecer incenso, flores e outros objectos materiais, mas em esforçar-se para seguir o mesmo caminho daquele que se venera ".

Já dizia Buda. Quantas vezes nós paramos para pensar aonde as nossas crenças nos vão levar? Acreditar num Mestre Maior, o qual devemos seguir, simplesmente seguir como um boi segue o pastor. Sem raciocinar, sem a “ambição espiritual” de querer também ser um mestre, não de outro, mas de si mesmo.

Por falar nisso, será que existe alguém que seja mestre de outra pessoa, além de si mesma?
Não importa quem seguimos, no que acreditamos. Se seguimos (ou acreditamos estar seguindo) Jesus, Buda, Krishna, o Pai Joaquim ou ao seu ‘personal-guru’. O que diferencia na verdade, é quem nós somos, quem nós buscamos ser, o que estamos fazendo e pensando.

Adianta orar para o mentor espiritual, se não acalma a sua mente, e mantém o seu coração sereno?! Não vamos nos iludir, todos nós temos a mesma natureza divina. Acham que alguém no nível de evolução de Jesus, ou de Gautama, iria olhar para nós, com o nariz empinado, e pensar “pobres seres imundos...sigam-me e estarão livres!” ?

Eu acho que a postura de um ser iluminado, como eles foram, seria de ver o divino tanto em si quanto no seu irmão de caminhada, que um dia vai entender a vida e o Divino que há em tudo e todos.

O eu é o mestre do eu; que outro mestre poderia existir? Puro ou impuro cada um o é por si mesmo; ninguém pode purificar outrem. Se de vós mesmos vossa bandeira e vosso próprio refúgio. Não vos confiei a nenhum refúgio exterior a vós. Apegai-vos fortemente à verdade. Que ela seja vossa bandeira e vosso refúgio. Aqueles que assim o fizerem atingirão a meta suprema.
(Buda)

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